terça-feira, 3 de novembro de 2009

Tumulto


Tempestade...
O desgrenhamento das ramagens...
O choro vão da água triste, do longo vento,
vem morrer-me no coração.
A água triste cai como um sonho,
sonho velho que se esqueceu...
( Quando virás, ó meu tristonho
Poeta, ó doce troveiro meu!...)
E minha alma, sem luz nem tenda,
passa errante, na noite má,
à procura de quem me entenda
e de quem me consolará...
Cecília Meireles

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